Há dúvidas?
1º Funeral - The Arcade Fire
Ao vivo em Paredes de Coura:
Foto gentilmente cedida pelo Carlos Barros.
Ao vivo em Paredes de Coura:
Foto gentilmente cedida pelo Carlos Barros.
2º Blinking Lights and Other Revelations - Eels (clique para ouvir sampler)
3º Cripple Crow - Devendra Banhart (clique para ouvir)
4º The Mysterious Production of Eggs - Andrew Bird (clique para ouvir)
Agradecimento à Miss Engajada pelo link de A Nervous Tic Motion of the Head to the Left
5º Takk - Sigur Ròs
6º I Am a Bird Now - Antony & The Johnsons
7º Horses in the Sky - Thee Silver Mount Zion Memorial Orchestra & Tra-La-La Band
8º Akron Family/Angels of Light - Angels of Light/Akron Family
9º The Secret Migration - Mercury Rev
10º Stem Stem in Electro - Hrsta
terça-feira, dezembro 27, 2005
sábado, dezembro 24, 2005
Feliz Natal!
Um Piano na Floresta deseja a todos os leitores habituais e visitantes ocasionais um Feliz Natal de 2005!
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Qual o melhor cd de 2005?
Deixem aqui as vossas sugestões. Na última semana do ano apresentarei a minha lista dos 10 melhores de 2005.
terça-feira, dezembro 13, 2005
A Resposta é 34
Como já era tradição no Angústias de um Professor, no dia em que completei mais um Outono, coloquei aqui durante 24 horas uma fotografia minha, tirada em Paredes de Coura em Agosto de 2005. É a minha singela forma de homenagear os visitantes regulares deste blog. A todos o meu muito obrigado!
sexta-feira, dezembro 09, 2005
quarta-feira, dezembro 07, 2005
sábado, dezembro 03, 2005
Crucifixos, Véus e Outra Parafernália Religiosa
A polémica gerada em torno da presença de crucifixos nas escolas incomoda-me. Sou católico não praticante, a "religião" da grande maioria dos portugueses, e devo dizer que a presença ou ausência de crucifixos me deixa relativamente indiferente. Compreendo que sempre que alguém de outra religião se manifeste incomodado com a presença de um crucifixo na parede de uma instituição pública, seja obrigação dos responsáveis a retirada do dito objecto. O respeito pelas outras religiões assim o justifica.
Já tenho maior dificuldade em compreender o argumento da separação entre Igreja e Estado. Não posso deixar de discordar daqueles que defendem a laicidade com a mesma cegueira do fundamentalismo religioso, ignorando centenas de anos de tradição judaico-cristã em Portugal. Tirar os crucifixos das paredes a todo custo, pela simples razão de termos um "Estado laico", menospreza valores actualmente promovidos pela Igreja Católica que deveriam ser preservados, como sejam a paz, o respeito pelos outros e o diálogo ecuménico.
A experiência francesa de proibição da ostentação de objectos religiosos nas escolas por parte dos/as alunos/as é um exemplo do tal fundamentalismo laico e jacobino que critico. Um sector da sociedade americana também considera a hipótese de acabar com o moto "In God We Trust", que tem mais de duzentos anos e expressa um conjunto de valores comuns aos "Founding Fathers". Estes movimentos mais radicais de secularização passam uma mensagem de intolerância e seriam impensáveis, pelo menos nos tempos mais próximos, num país como Portugal.
Mas, apesar disso, fico preocupado com o discurso inflamado da esquerda mais radical, que sente horror com a possibilidade dos miúdos ficarem "contaminados" pelo "vírus do cristianismo", só por haver um crucifixo na sala onde têm aulas. Só para os descansar, devo dizer que estudei 12 anos num colégio católico e nem me recordo se existiam ou não crucifixos nas salas de aula. Provavelmente existiam. Seja como for, não é isso que determina se alguém é não um bom cidadão.
P.S.: Francisco Sarsfield Cabral escreve sobre o assunto no DN de hoje.
Já tenho maior dificuldade em compreender o argumento da separação entre Igreja e Estado. Não posso deixar de discordar daqueles que defendem a laicidade com a mesma cegueira do fundamentalismo religioso, ignorando centenas de anos de tradição judaico-cristã em Portugal. Tirar os crucifixos das paredes a todo custo, pela simples razão de termos um "Estado laico", menospreza valores actualmente promovidos pela Igreja Católica que deveriam ser preservados, como sejam a paz, o respeito pelos outros e o diálogo ecuménico.
A experiência francesa de proibição da ostentação de objectos religiosos nas escolas por parte dos/as alunos/as é um exemplo do tal fundamentalismo laico e jacobino que critico. Um sector da sociedade americana também considera a hipótese de acabar com o moto "In God We Trust", que tem mais de duzentos anos e expressa um conjunto de valores comuns aos "Founding Fathers". Estes movimentos mais radicais de secularização passam uma mensagem de intolerância e seriam impensáveis, pelo menos nos tempos mais próximos, num país como Portugal.
Mas, apesar disso, fico preocupado com o discurso inflamado da esquerda mais radical, que sente horror com a possibilidade dos miúdos ficarem "contaminados" pelo "vírus do cristianismo", só por haver um crucifixo na sala onde têm aulas. Só para os descansar, devo dizer que estudei 12 anos num colégio católico e nem me recordo se existiam ou não crucifixos nas salas de aula. Provavelmente existiam. Seja como for, não é isso que determina se alguém é não um bom cidadão.
P.S.: Francisco Sarsfield Cabral escreve sobre o assunto no DN de hoje.
Subscrever:
Mensagens (Atom)