sábado, agosto 22, 2009

1943. La Mer - Charles Trénet

A importância de La Mer de Charles Trénet no contexto da música popular não pode ser de modo algum ignorada. O seu aparecimento em múltiplas ocasiões, desde o cinema à televisão, tornou-a numa das canções mais facilmente reconhecidas da cultura popular. Consistente com esse espírito humilde, Charles Trénet escreveu-a em 10 minutos num pedaço de papel higiénico a bordo de um comboio da Société Nationale de Chemins de Fer Français corria o ano de 1943. A potência da voz de Trénet é evidente e o epílogo quase glorioso provoca-me arrepios de cada vez que o escuto. La Mer (1943) - Charles Trénet (mp3)

As utilizações mais famosas do tema incluem filmes como Lua de Mel, Lua de Fel (de Roman Polanski, 1992), Apollo 13 (de Ron Howard, 1995), O Resgate do Soldado Ryan (de Steven Spielberg, 1998) e Os Sonhadores (de Bernardo Bertolucci, 2003). A canção aparece igualmente em grandes êxitos de televisão como Ficheiros Secretos (1994), Perdidos (2005) e Saturday Night Live (2007). A versão inglesa é cantada por Robbie Williams em À Procura do Nemo (2003), um dos maiores êxitos do cinema de animação. A mais recente aparição do tema ocorre em O Escafandro e a Borboleta (2007), um filme de Julian Schnabel, muito do agrado do meu amigo Pedro e que ainda não tive oportunidade de ver.
Projecto 200 anos de música. A ideia é simples. Ao longo de duzentas entradas, o Piano na Floresta vai listar duzentas obras musicais, uma por cada ano, iniciando a contagem decrescente a partir do ano 2000. Se tudo correr conforme planeado, será possível identificar um disco ou uma obra composta em cada um dos anos no intervalo entre o ano 1800 e o ano 2000. Não há limitações de género musical. A qualidade e a reputação da obra não constituem critério de escolha, embora se entenda que ela é, de algum modo, representativa do ano em questão.

4 comentários:

vague disse...

Adoro esta música, é linda :))

Desabafosescritos disse...

Estou maravilhada com estas informações... beijinho

CarpeDiemaria disse...

Eu nunca quis acreditar que nos vedavas o acesso ao teu blog, assim, sem mais! Isso seria umas cruledade que não merecemos... Bem-regressado!

Unknown disse...

Ainda bem que o piano voltou a tocar, para todos...
obrigada