Até que ponto é que o cultivo da racionalidade tolhe as emoções do ser humano? Se passarmos grande percentagem do nosso tempo de vigília a usar o cérebro, será que sofreremos uma diminuição das nossas capacidades afectivas?
Se coração e razão forem encarados como um terreno de cultivo com uma área fixa, e os recursos disponíveis para investir forem limitados, os cuidados prestados a uma das plantações implicará o negligenciar da outra, e o consequente fracassar da potencial colheita. Sempre que me concentro por longos períodos de tempo em projectos profissionais, sinto que o meu lado emocional morre um pouco. Tenho de ir comprar fertilizante...
1 comentário:
Não arranjaria melhor forma de expressar essa dicotomia... por vezes sinto que deitei fertilizante a mais e isso faz-me sofrer... por outro esqueço-me de o deitar e sofro também! Mas, vai, vai comprar fertilizante! Sem emoções isto não tem piada nenhuma...
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